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Polícia Civil desarticula fábrica clandestina de cigarros em Agudo; mulher de Arvorezinha está entre os detidos

Uma mulher de Arvorezinha foi presa em operação da Polícia Civil, que descobriu e fechou uma fábrica clandestina de cigarros. A produção, de até 150 mil maços por dia, ocorria em uma propriedade rural em Agudo, na Região Central do RS. Uma arrozeira era usada como fachada para o esquema criminoso. Nove pessoas foram presas na ação policial deflagrada na manhã desta quarta-feira, 22.

 

Conforme investigações da Polícia Civil, o espaço opera oficialmente como uma beneficiadora de arroz, porém era uma fachada para a produção irregular dos cigarros – que são das marcas paraguaias 51 e Egipt. O esquema rendia até R$ 300 mil para criminosos.

 

Entre os presos estão sete paraguaios, que estavam submetidos, no local, a trabalho análogo ao de escravidão. Eles foram envolvidos em uma armadilha, tiveram seus documentos e celulares confiscado, foram levados ao local e, há uma semana, trabalham em jornadas exaustivas. Agora, buscam recuperar documentos para estabelecer contato com suas famílias.

 

Os outros dois presos trata-se de um casal de brasileiros, sendo o homem de São Paulo e a mulher de Arvorezinha. Eles, que seriam os donos da propriedade rural, ficaram em silêncio ao serem questionados pela polícia sobre o espaço e a respeito de como os paraguaios foram levados até lá. Com eles, os policiais encontraram com um deles uma arma de fogo – ele não tem permissão para uso do armamento.

 

O casal deve responder por organização criminosa, fabricar e vender produto impróprio para consumo, porte ilegal de arma de fogo e por trabalho análogo à escravidão.

 

Foto: Polícia Civil RS/Divulgação


22/01/2025 - 18:30

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