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O Tribunal Superior Eleitoral relançou o “Fato ou Boato”, serviço para reforçar o combate à disseminação de notícias falsas durante o período eleitoral. A medida foi incorporada ao chatbot - assistente virtual criado por meio de uma parceria com o WhatsApp para promover o acesso a informações relevantes sobre o processo eleitoral. Para utilizar a ferramenta, o usuário só precisa enviar um “oi” para o número 61 9637-1078 no WhatsApp, repetindo 61 9637-1078.
Mais de meio milhão de inscritos no chatbot já podem pesquisar termos na conta oficial do tribunal. Isso facilita a consulta por informações sobre o processo eleitoral que já foram verificadas por agências de checagem parceiras da Justiça Eleitoral.
José Cláudio Rodrigues tem 24 anos e mora em Quiterianópolis, no Ceará. Como eleitor, ele acredita que a iniciativa é importante para evitar influências equivocadas na hora de se escolher um candidato.
“A minha opinião sobre essa ferramenta que busca combater a disseminação de notícias falsas durante as eleições, é que se trata de algo bem relevante, porque, às vezes, somos influenciados a votar em alguém que, supostamente está na frente nas pesquisa, e pode ser que isso não seja a realidade, o que acaba nos deixando enganados.”
Na avaliação do advogado especialista em direito eleitoral, Renato Ribeiro de Almeida, a medida contribui para o combate à desinformação ao longo do período eleitoral, o que dá mais garantia de uma eleição justa.
Renato Ribeiro de Almeida, advogado especialista em direito eleitoral
“Essa forma de checagem é muito importante porque é uma forma oficial de se verificar se as notícias compartilhadas são verdadeiras ou falsas. Principalmente nesse contexto, já que, geralmente, as pessoas gostam de ser portadoras de novidades. Então, às vezes, se recebe uma notícia e, se for uma coisa do agrado, acaba-se passando para frente sem muito critério.”
Para verificar se uma informação divulgada na internet é verdadeira ou falsa, o usuário deve enviar o assunto ou link relacionado ao processo eleitoral para a realização da pesquisa. A ferramenta faz uma busca e mostra conteúdos já conferidos sobre o assunto.
Caso o conteúdo pesquisado não tenha relação com alguma informação verificada, ele é enviado ao grupo de checadores de fatos e o eleitor cadastrado recebe uma notificação quando o conteúdo estiver disponível.
Reportagem: Marquezan Araújo
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Matéria: Paulo Rogério Tavares
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